Crocante e leve como pluma, o biscoito de polvilho integra o time das comidinhas que a gente não consegue parar de comer após a primeira mordida. Chega a ser engraçado pensar que ele tem origem em uma raiz densa e massuda como a mandioca. A base da receita, o polvilho azedo, é obtida do amido desidratado e fermentado. No forno, sob a ação do calor, o ingrediente se expande sem necessidade de fermento e adquire a textura aerada característica, cheia de buracos. Historiadores não conseguem precisar onde e quando surgiu, mas sabe-se que existe pelo menos desde o século 18 – segundo Luís da Câmara Cascudo, autor de História da Alimentação no Brasil, o biscoito de polvilho fazia parte das quitandas (termo mineiro para guloseimas caseiras servidas no café) preparadas pelas cozinheiras das fazendas das Gerais. O mesmo acontecia em território paulista. A pesquisadora Rosa Belluzzo conta, no livro São Paulo – Memória e Sabor (Unesp), que eles iam à mesa ao lado de bolinhos de chuva, sequilhos e broinhas de fubá, acompanhados de chá ou café. “Os lanches da tarde eram indispensáveis nas fazendas ou na cidade, quando as sinhás podiam mostrar seus predicados preparando quitandas variadas”, descreve.
A popularização do biscoito de polvilho foi obra de três paulistanos. Em 1953, os irmãos Milton, Jaime e João Ponce aprenderam a receita com um primo, então proprietário de uma padaria no bairro do Ipiranga. Um ano depois, o trio levou um lote do quitute para vendê-lo no Rio de Janeiro, durante um evento religioso – o sucesso foi tamanho que eles foram contratados pela extinta padaria Globo, localizada em Botafogo, e se mudaram para o Rio. Lançado oficialmente em 1955, o Biscoito Globo saía de lá para outras sete panificadoras da mesma rede e, aos poucos, conquistou a cidade. Em 1963, os irmãos Ponce se associaram ao português Francisco Torrão e fundaram a Panificação Mandarino, de cujos fornos jamais saiu outro produto que não fossem rosquinhas de polvilho.
Fonte: https://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Comida/Reportagens/Comida/noticia/2015/04/croc-historia-do-biscoito-de-polvilho-receita.html
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